Tem gente que
está com você, mas seus olhos não dizem nada, são distantes e superficiais.
Talvez sejam até atraentes pelo mistério que os envolve, mas não passa disso.
Já outras pessoas, muitas vezes mesmo sem conhecê-las, parece que te olham por
dentro. Nos olhares que se cruzam, em que ambos têm a convicção de que o outro
está sentindo a mesma coisa, uma espécie de empatia um pelo outro. E só por
alguns segundos esporádicos, uma invasão interna. Sem palavras, sem gestos.
Apenas os olhos que conversam numa linguagem puramente particular.
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