quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Nada Mais Que Confusão


        Minutos e mais minutos pensando no quê escrever, mas qualquer assunto torna-se tolo ou cansativo demais. As palavras vão fugindo junto com minha empolgação de escrever, mas afinal, por que estou escrevendo? Se nem sei o que escrever ou se quero ser lida, ou melhor, não sei o porquê de escrever se nem devo ser lida. Então fico feito bobo da corte, só que sem rei, sem corte. Daí eu percebo que o prazer de escrever já não é o bastante pra mim. São apenas palavras soltas. Sem nexo. Sem ligações. Sem público. Artista ou pessimista? É dúvida que me assola. Sinto-me vazia com esses momentos de ser ou não ser. De sentir ou não sentir. Quem sou eu, então? Se artista fosse, por que não tenho arte para contemplar? Tudo é nostalgia. Tudo é apenas um momento que me aparece, feito a surpresa de um assalto, num piscar de olhos, o fim. Mas depois de tantas delongas, só restam ideias soltas, um texto confuso, uma autora pessimista, e arte? Quem se importa?! Ninguém mais sabe o que esta significa! Triste Fim de Ayllane Fulco!

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