Mesmo com uma corda no peito, a boca seca, e os olhos
cansados, é preciso nos deixar ir a caminhos contrários, abrir mão do que não é
nosso, do que possui vida própria. Deixar que o outro siga em um caminho
diferente do seu e isso lhe requer muitos esforços, como a coragem de dizer
adeus, de abandonar lembranças e convívios, em prol dos dois. Mas isso não
significa esquecimento, mesmo que haja distância necessária para cada um reconstruir
suas estradas, e durante esse tempo não exista contato, o que ficou
tornou-se eterno, nem o tempo, caminhos e distâncias conseguem destruir.
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