Preciso de uma pessoa real. Não quero alguém idealizado, com frases perfeitas em momentos perfeitos. Quero alguém disposto a errar, a errar pelo desconhecido, a se atirar no escuro segurando minha mão. Quero alguém capaz de me dizer “não”, pois se um dia a soberba se apoderar de mim, dos meus valores, preciso que alguém me segure pelos braços e faça-me lembrar de quem eu sou! Alguém capaz de perder algumas vezes uma aposta comigo, para que eu sinta que também posso acertar, que mesmo sendo mais jovem, não sou tão imatura. Mas também preciso de alguém que possa ganhar de mim nas cartas, para que não me sinta superior, e para que saiba que posso confiar em seus conselhos. Uma pessoa que saiba rir comigo, mostrar humor mesmo nas situações mais embaraçadas, ter um tom de calmaria em seus olhos e em sua fala. Também espero que esse alguém me tire do sério quando precisar, quando o estresse do dia-a-dia me atingir em cheio. E que mesmo não sabendo nem fritar um ovo, faça um café aguado, com torradas queimadas. Que faça lembrar-me todos os dias o porquê que preciso estar viva, e sentir-me feliz por isso. E saberei que acordarei todos os dias ao lado de quem gosta de mim, mesmo quando estivermos brigados. Que seu abraço não me sufoque, nem que faça de nós uma obrigação conjugal. Que nossos futuros filhos, não sejam só “meus” e nem só “seus”, mas “nossos”, a união de dois seres, de duas almas, de dois corações. Que a eternidade não seja uma palavra distante. Que o pouco seja muito, e o muito seja pouco. Que minhas palavras não sufoquem os seus sentimentos, nem que sua ira me atinja, provocando-me cicatrizes entre o corpo e alma. Que o respeito seja recíproco, e que saibamos que ele não é imposto, e sim conquistado. Que nossos filhos se orgulhem de nós, se espelhem e aprendam o valor da palavra família, o verdadeiro significado, que não representa uma algema para o homem, e nem muito menos uma obrigação para a mulher. Que a ponte que une dois caminhos, duas vidas, dois corações se chama amor. Que viver sozinho é possível, mas é solitário demais, e que não importa quanta riqueza você tiver, ela não vai preencher o vazio de um coração. E por fim, aprendam que não precisam (e nem existe) um ser perfeito, e sim ideal para cada pessoa. E que pessoa ideal não é a mesma que idealizada... Pois, do que seria do mar sem a lua? Do que seriam das estrelas sem o brilho? Sim, o mar e as estrelas existiriam, mas nunca tão belos e vívidos como são em par, em conjunto.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Pessoa Ideal
Preciso de uma pessoa real. Não quero alguém idealizado, com frases perfeitas em momentos perfeitos. Quero alguém disposto a errar, a errar pelo desconhecido, a se atirar no escuro segurando minha mão. Quero alguém capaz de me dizer “não”, pois se um dia a soberba se apoderar de mim, dos meus valores, preciso que alguém me segure pelos braços e faça-me lembrar de quem eu sou! Alguém capaz de perder algumas vezes uma aposta comigo, para que eu sinta que também posso acertar, que mesmo sendo mais jovem, não sou tão imatura. Mas também preciso de alguém que possa ganhar de mim nas cartas, para que não me sinta superior, e para que saiba que posso confiar em seus conselhos. Uma pessoa que saiba rir comigo, mostrar humor mesmo nas situações mais embaraçadas, ter um tom de calmaria em seus olhos e em sua fala. Também espero que esse alguém me tire do sério quando precisar, quando o estresse do dia-a-dia me atingir em cheio. E que mesmo não sabendo nem fritar um ovo, faça um café aguado, com torradas queimadas. Que faça lembrar-me todos os dias o porquê que preciso estar viva, e sentir-me feliz por isso. E saberei que acordarei todos os dias ao lado de quem gosta de mim, mesmo quando estivermos brigados. Que seu abraço não me sufoque, nem que faça de nós uma obrigação conjugal. Que nossos futuros filhos, não sejam só “meus” e nem só “seus”, mas “nossos”, a união de dois seres, de duas almas, de dois corações. Que a eternidade não seja uma palavra distante. Que o pouco seja muito, e o muito seja pouco. Que minhas palavras não sufoquem os seus sentimentos, nem que sua ira me atinja, provocando-me cicatrizes entre o corpo e alma. Que o respeito seja recíproco, e que saibamos que ele não é imposto, e sim conquistado. Que nossos filhos se orgulhem de nós, se espelhem e aprendam o valor da palavra família, o verdadeiro significado, que não representa uma algema para o homem, e nem muito menos uma obrigação para a mulher. Que a ponte que une dois caminhos, duas vidas, dois corações se chama amor. Que viver sozinho é possível, mas é solitário demais, e que não importa quanta riqueza você tiver, ela não vai preencher o vazio de um coração. E por fim, aprendam que não precisam (e nem existe) um ser perfeito, e sim ideal para cada pessoa. E que pessoa ideal não é a mesma que idealizada... Pois, do que seria do mar sem a lua? Do que seriam das estrelas sem o brilho? Sim, o mar e as estrelas existiriam, mas nunca tão belos e vívidos como são em par, em conjunto.
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