Devastação
É o que se expande
Se espalha e se dilacera
Em minha pele.
De repete
Sinto um breu
Meus olhos taciturnos
Pairam sobre a distorção.
Estes olhos ardem
Com a acidez do ar
E a água devastada em mim
Transborda ao ar livre.
Vaza feito torneira quebrada
De pingo em pingo
Até que de repente tudo se aquieta
E o silêncio se faz rei.
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