É hora de mudar. Libertar-se de suas próprias algemas. Arranque
todas as correntes que te aprisionam, rasgue o verbo, grite o mais alto que
puder, até faltar ar nos pulmões, e quando esse momento chegar... Pare! Ouça o
som da chuva, canto dos pássaros, som da maré... E quando por fim anoitecer,
abra a janela, contemple a lua, a deusa do céu, intacta em sua calmaria. Deixe para
trás tudo aquilo que te incomoda, por que não devemos insistir num erro. Abandone
as velhas roupas, adote um novo nome se puder! E se não puder... Dane-se! Seja feliz
com seu eu, antigo ou recente. Permita que os ventos, raios de sol, brisa, ventania...
Passem por você, sinta, transpire, inspire o que está ao redor, mas sem deixar
se perder pelo caminho. Apenas cresça, sinta o que é real ou até mesmo o
irreal, só não deixe de sentir. Por que a vida nada mais é do que o verbo
sentir, seja em qualquer tempo verbal. E isso é liberdade, meu bem.
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