terça-feira, 2 de abril de 2013

Liberte-se!


     É hora de mudar. Libertar-se de suas próprias algemas. Arranque todas as correntes que te aprisionam, rasgue o verbo, grite o mais alto que puder, até faltar ar nos pulmões, e quando esse momento chegar... Pare! Ouça o som da chuva, canto dos pássaros, som da maré... E quando por fim anoitecer, abra a janela, contemple a lua, a deusa do céu, intacta em sua calmaria. Deixe para trás tudo aquilo que te incomoda, por que não devemos insistir num erro. Abandone as velhas roupas, adote um novo nome se puder! E se não puder... Dane-se! Seja feliz com seu eu, antigo ou recente. Permita que os ventos, raios de sol, brisa, ventania... Passem por você, sinta, transpire, inspire o que está ao redor, mas sem deixar se perder pelo caminho. Apenas cresça, sinta o que é real ou até mesmo o irreal, só não deixe de sentir. Por que a vida nada mais é do que o verbo sentir, seja em qualquer tempo verbal. E isso é liberdade, meu bem.

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