Como pode a vida de duas famílias mudar tão drasticamente
por um erro cometido em segundos?! A vida se apresenta tão jovem, feito
borboleta ao sair do casulo, tão cheia de sonhos, planos e alegrias... Até que
um erro fatal interrompe essa bela borboleta de voar. Dois amigos, de menores (ambos
com 16 anos), bebiam vinho no apartamento de um deles, quando de repente o de
menor, morador do apto, dispara um tiro acidental ao mostrar a arma do pai ao
amigo, atingindo-o no peito. Infelizmente ele não sobreviveu ao disparo.
Imagino a dor e o
desespero tanto da família que perdeu um ente querido, quanto do próprio garoto
que matou seu amigo acidentalmente, enfrentando a dor e as críticas da mídia,
daqueles que desconhecem a amizade dos dois e o seu coração aflito, tão cheio
de remorso e sentimento de culpa.
Apontar o dedo, culpando-o de um erro é fácil, difícil é se
por no lugar de um garoto que não só tirou a vida de alguém acidentalmente,
quando também esse alguém era seu amigo. É deitar-se e não conseguir dormir,
com a cena tão drástica de alguém que ama caído ao chão, se despedindo da vida tão jovem.
Agora é momento de consolo, ajudar aos pais da vítima com palavras de conforto,
sem esquecermos-nos do outro lado, de um garoto amedrontado, sofrendo a pior
dor sentimental e psicológica que alguém poderia imaginar.
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