domingo, 21 de fevereiro de 2016

Desalento

Meu coração parece uma bomba preste a explodir. meus olhos cachoeira. minha mente um turbilhão. e nesse momento é tudo muito frágil. Estou só com meus medos. cara a cara. sem interferência alguma. Por que a noite é sempre muito longa. E o amanhecer é num piscar de olhos e latejar de cabeça. Tudo dói, uma noite mal dormida, uma alma em desalento e um peito escancarado. Volto os meus olhos ao relógio. Sei que dormir é necessário e o tempo está ao meu desfavor. Cubro-me de pés a cabeça, encolhida em meu corpo cansado, na esperança de escontrar abrigo.